Meus Artigos e Textos


Lucilene Pereira da Silva[1]


 AS ORIGENS PROTESTANTES NA INGLATERRA E A REVOLUÇÃO GLORIOSA.



Resumo: O Final da Idade Média e durante toda Idade Moderna, foi um espaço de tempo específico da História do Ocidente. Um período de reformas e transições políticas, econômicas e religiosas. Esta comunicação visa abordar a introdução da religião protestante no seio britânico, seus conflitos e sua influência na história da Inglaterra. Esta reforma institucional que foi de máxima importância, e que modernizou a estrutura de governo do país, na medida em que, implicitamente, negava o direito divino dos reis, doutrina esta defendida pelo clero. Dentre todas as conseqüências destes conflitos religiosos e políticos, a Revolução Gloriosa teve contornos peculiares pela implementação pacífica de sua política. Empreendida no século XVII, pelo parlamento inglês insatisfeito com o reinado católico de Jaime II.



Palavras Chave: Protestantismo, Inglaterra, Conflitos, Revolução Gloriosa.


             Para nortear este texto será traçado de forma sucinta, os primórdios destes conflitos religiosos na Inglaterra do século XVI. A Reforma Protestante foi um movimento ocorrido na Europa ocidental que teve como expoentes nomes como Martinho Lutero na Alemanha, Hulrich Zwinglio e João Calvino na Suíça, e  provocou uma reforma moral, religiosa e institucional da igreja católica cristã na Europa que era acusada de corrupta entre outras coisas. Esse movimento alcançou diversos países no continente europeu, e a Inglaterra aparece nesse processo histórico com uma história singular e uma contribuição que ultrapassa os limites geográficos, tendo decisiva participação na condução das idéias reformadas para a Inglaterra. Foi no reinado de Henrique VIII segundo monarca da dinastia Tudor, que entre os seus feitos mais importantes se inclui sua ruptura com a Igreja Católica Romana, seu estabelecimento como líder da Igreja Anglicana, a dissolução dos monastérios, e a união da Inglaterra com Gales. Podemos dizer que o rei Henrique VIII não fundou o Anglicanismo com os mesmos objetivos das doutrinas reformadas de outros países da Europa. Fundou uma nova religião por questões políticas. Ele buscava desesperadamente  um filho para herdar seu trono e honrar a sua descendência real. E como não conseguia ter um filho com a sua atual esposa, Catarina de Aragão, decidiu divorciar-se dela, mas teve o seu pedido negado pelo Papa. Ou seja, o Catolicismo na visão do rei, estava atrapalhando o seu reinado e o impedindo de seguir adiante com sua descendência. Por causa disso, fundou a Igreja Anglicana onde o chefe não é o Papa e sim o próprio rei . O período que diz respeito a metade do século XVI e  século XVII, foi de disseminação das raízes protestante no seio inglês e conflitos com católicos.  Os três filhos que o rei Henrique VIII teve com três esposas diferentes reinaram na Inglaterra. Eduardo VI, por sua pouca idade, apenas fez mudanças no governo. Maria I restabeleceu o catolicismo e perseguiu com violência todos os que não eram católicos, e Elizabeth I, sua filha com Ana Bolena. Quando Maria I morre, Elizabeth sobe ao trono. Um dos assuntos mais importantes durante o início do seu reinado foi sua influência religiosa. Foi no reinado de Elizabeth I que a Inglaterra tornou-se definitivamente protestante. Após sua morte tem início a dinastia Stuart e o  início do reinado de Jaime II, rei absolutista e católico. Novamente o catolicismo aparece na Inglaterra. No começo não houve muita oposição aberta ao novo soberano e muitos conservadores anglicanos inclusive o apoiaram. O novo Parlamento que abriu  parecia favorável a Jaime II, concedendo-lhe uma generosa renda. Mas o monarca começou rápido a por em prática sua política católica, despedindo anglicanos de cargos políticos e nomeando católicos em seus lugares, abolindo leis que castigavam católicos romanos. Suas mudanças causaram grande apreensão na população que se sentiu ameaçada com uma futura dinastia católica e arbitrária. Então o parlamento com seus membros não-católicos entrou em negociação com Guilherme de Orange chefe de Estado da Holanda, genro de Jaime II e também protestante, segundo narra Mello.

Em 1688, Guilherme de Orange aportou no país à frente de um exército e, após a deposição de Jaime II, recebeu a coroa do parlamento. A Revolução Gloriosa assinalou um trunfo do liberalismo político sobre o absolutismo,[...][2]

Jaime II é deposto e  forçado a pedir exílio na França.
Sem derramamento de sangue e representando um compromisso de classe entre os grandes proprietários rurais e a burguesia inglesa, a Revolução Gloriosa mostrou que para acabar com o absolutismo, não era necessária a eliminação da figura do rei, desde que esse aceitasse se submeter às decisões do Parlamento. Durante este período de conflitos entre o protestantismo e o poder divino dos monarcas absolutistas defendido pela igreja católica a Inglaterra sofreu com as crises também na área social e econômica. Entre o Estado e o campesinato. Com a Revolução Gloriosa, a burguesia inglesa se libertava do Estado absolutista, que com seu permanente intervencionismo era uma barreira para um mais amplo acúmulo de capital.
A eliminação do Absolutismo de um lado, e dos movimentos populares radicais do outro, abriram as portas para o grande cortejo das transformações agrárias que teriam notáveis repercussões de ordem social e econômica. [...][3]

Representando a transição política de uma Monarquia Absolutista para uma Monarquia Parlamentar, a Revolução Gloriosa inaugurava a atual política inglesa onde o poder do rei está submetido ao Parlamento. Ao se comprometer com a supremacia parlamentar, Guilherme de Orange  pacificou internamente a Inglaterra e estabeleu de forma definitiva a religião protestante no Estado britânico. Dessa forma a burguesia, aliada a aristocracia rural, passou a exercer diretamente o poder político através do Parlamento, caracterizando a formação de um Estado liberal, adequada ao desenvolvimento do capitalismo, que junto a outros fatores, permitirá o pioneirismo inglês na Revolução Industrial em meados do século XVIII.
                            
Referências Bibliográficas:
Mello, Leonel Itaussu Almeida. John Locke e o individualismo liberal In: WEFFORT, Francisco C. (org.) . Os Clássicos da Política: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, “O Federalista”. 1° Volume. Série Fundamentos, São Paulo: Editota Ática, 1998.

ARRUDA, José Jobson de Andrade A grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e revolução industrial na Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: Departamento de História FGLCH- USP/HUCATEC. 1996.



[1] Graduada pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO – Rio de Janeiro.
[2] Mello, Leonel Itaussu Almeida. John Locke e o individualismo liberal In: WEFFORT, Francisco C. (org.) .Os Clássicos da Política: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, “O Federalista”. 1° Volume. Série Fundamentos, São Paulo: Editota Ática, 1998. p.82
[3] ARRUDA, José Jobson de Andrade A grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e revolução industrial na Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: Departamento de História FGLCH- USP/HUCATEC. 1996, p.70


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RESENHA


 A Era das Revoluções (1789-1848): A Revolução Francesa
Eric J. Hobsbawm


“O Primeiro Grande Movimento de Idéias da Cristandade Ocidental.”

                                                                  *Lucilene Pereira da Silva[1]

O fim do século XVIII foi um período de crises para os velhos regimes da Europa. Uma época de conflitos por razões econômicas e insatisfações com a autoridade monárquica absoluta, que regulava o comércio colonial e do próprio Estado, podando o poder autônomo de comerciantes burgueses, controlando a justiça e a política. A sociedade neste período era altamente hierarquizada com o clero no topo da pirâmide social, depois a nobreza e por fim o povo que sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos.
Após algumas empreitadas em guerras contra a Inglaterra, como a Guerra dos Sete Anos e a participação no processo independentista americano, a França apresentava uma situação econômica caótica. Para a manutenção da sociedade de ordens, comum do sistema de Antigo Regime, a nobreza passa a extorquir o campesinato com a cobrança de tributos abusivos causando grande indignação popular. Somado a isso, a nobreza também não permite que a burguesia ocupe cargos influentes e preferem colocar nestes lugares pessoas comuns e conseqüentemente mais manipuláveis.  Neste contexto histórico de opressão, corrupção e desigualdades surgem idéias revolucionárias e ideológicas no seio francês. Com o lema de “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”, o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI.

[...] Os pobres do interior ficavam assim desesperados e envolvidos em distúrbios e banditismo; os pobres das cidades ficavam duplamente desesperados já que o trabalho cessava no exato momento em que o custo de vida subia vertiginosamente. Em circunstâncias normais, teria ocorrido provavelmente pouco mais que agitações cegas. Mas em 1788 e 1789 uma convulsão de grandes proporções no reino e uma campanha de propaganda e eleição deram ao desespero do povo uma perspectiva política.[...] (HOBSBAWM,1977. p.79)

O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha, cadeia estatal onde o povo agitado por ideais revolucionários esperavam encontrar armas para continuar na empreitada armada contra a corrupção e o absolutismo. A queda da bastilha pelo povo  em 14 de julho de 1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa. A data ainda hoje é comemorada na França. Podemos afirmar segundo o texto que a Revolução Francesa sofreu influências diretas da Revolução Industrial e da Independência dos EUA, neste segundo estando o Estado francês diretamente envolvido como aliado contra a Inglaterra.
Na França o povo questionava os princípios que regiam os Direitos do Homem e do Cidadão que pregava contra os privilégios dos nobres, porém não pretendiam uma sociedade democrática e igualitária, defendia sim um Estado liberal. O burguês liberal clássico não era um defensor da democracia e sim ansiava o constitucionalismo. Um Estado monárquico, contudo com liberdades civis e garantias para a empresa privada. Foi investindo na realização destes interesses que a burguesia uniu seu anseio à crise miserável no qual se encontrava o Terceiro Estado. O resultado foi o movimento que hoje muitos chamam de Revolução Mater, e que, pode sim, ser considerado um movimento tipicamente burguês.
A Revolução Francesa não foi feita nem liderada por um partido ou um movimento organizado, no sentido moderno, nem por homens que estivessem tentando levar a cabo um programa estruturado. Nem mesmo chegou a ter “líderes” do tipo que as revoluções do século XX nos têm apresentado, até o surgimento da figura pós-revolucionária de Napoleão. Não obstante, um surpreendente consenso de idéias gerais entre um grupo social bastante coerente deu ao movimento revolucionário uma unidade efetiva. O grupo era a “burguesia”; suas idéias eram as do liberalismo clássico, conforme formuladas pelos “filósofos” e “economistas” e difundidas pela maçonaria e associações informais. [...] (HOBSBAWM, 1977. p. 76-77).

Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
Aniquilando o absolutismo, a política mercantilista, os resquícios do feudalismo ainda existentes na França e o poder do clero e da nobreza, a Revolução Francesa pôs fim ao Antigo Regime. As idéias dos revolucionários franceses de "liberdade, igualdade e fraternidade" alastraram-se e influenciaram profundamente outras revoluções européias e os movimentos de libertação da América Latina.


Referências Bibliográficas:
HOBSBAWM, Eric J.. A Era das Revoluções: A Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1977. Cap. 3, p. 71-94.



*Graduada em História, na Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO.


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Lucilene Pereira da Silva[1]

O ANTIGO REGIME E SEU CASO PORTUGUÊS

Resumo: Este artigo pretende abordar uma estrutura social que era característica do período que vai do século XV ao século XVIII, entre o Renascimento e as grandes revoluções liberais.  O Antigo Regime.  pretendemos então traçar algumas peculiaridades do seu caso português.
Socialmente, o Antigo Regime caracteriza-se por uma estrutura fortemente hierarquizada em ordens: clero, nobreza e povo, e politicamente corresponde ao período das monarquias absolutistas. Enquanto perdurou, o Antigo Regime pode ser considerado um período de transição entre o medievalismo e a contemporaneidade. Os fundamentos da sociedade do período eram basicamente medievais.Um período de regalias e diferenças sociais elevadas. De uma crescente perda do modo de produção feudal e a conseqüente ascensão do capitalismo favorecido pelo reaparecimento do comércio.


Palavras chave: Portugal, Antigo Regime, capital Mercantil.

 Xilogravura
Gil Reis
           
Do ponto de vista político, a passagem da Idade Média para a Moderna foi marcada justamente pelo fortalecimento do poder dos reis. Ao contrário do que ocorrera durante o período medieval, no qual os nobres detinham o poder político, por terem seus próprios exércitos, fazerem suas próprias leis, determinarem os impostos, cunharem suas moedas, escolherem seus sistemas de pesos e medidas, na transição do medieval para o moderno, a tendência foi que tais atribuições e poderes se concentrassem nas mãos do Rei.

 Xilogravura 
Gil Reis





             
             A primeira característica fundamental do sistema social do Antigo Regime é a divisão da sociedade em ordens, onde cada um ocupa uma posição na hierarquia segundo possui ou não títulos, e que se distinguiam pela forma de tratamento e vestuário. Uma sociedade com panorama parasitário onde o status social era símbolo de poder.
             Em Portugal uma sociedade característica do Antigo Regime, onde a aristocracia era dona de metade das terras, e a igreja outro terço, pouco sobrou para área de produção agrícola.

  Xilogravura
Gil Reis

           Com a escassez de terra cultivável o campesinato migrou para as cidades O Estado português apresentava uma estrutura organizacional incapaz de produzir recursos que mantivessem a sociedade, além da escassez de terras – 89 mil quilômetros quadrados - nem sempre hábeis ao cultivo. É neste contexto histórico de crises, que o homem lusitano sem títulos e conseqüentemente sem status parte rumo ao comércio marítimo e aos grandes negócios, surgindo assim o mercador-fidalgo e o fidalgo-mercador. Neste panorama a expansão do comércio marítimo luso e a colonização de novas terras surgem como base de sustentação desse sistema parasitário.
            Todo capital que entrava em Portugal derivado do tráfico marítimo era gasto em compras luxuosas, presentes caros que faziam parte da política de benefícios e relações políticas.  As redes de clientela eram os instrumentos que permitiam as pessoas das mais diferentes posições sociais garantirem algum grau de segurança frente à instabilidade do século.  O que sugere, portanto, segundo Fragoso, a inexistência de acumulo de capital mercantil.
Nada menos que 42% destas se destinavam ao custeio de cerimônias matrimoniais da família real e a presentes principescos, percentagem maior do que a investida na proteção militar das colônias.[2]

E ele continua.

[...] a acumulação mercantil enquanto mecanismo de transferência de sobretrabalho colonial para a Metrópole não atua como elemento implementador da acumulação prévia do capital e, portanto, do capitalismo. Pelo contrário, segue como a principal variável para a cristalização de estruturas não-capitalistas.[3]

Apesar do Estado estar à frente das negociações comerciais, era contraditória sua posição tendo em vista que o próprio Estado dependia dos impostos destas mesmas atividades econômicas. Apesar de todo o pioneirismo português com relação a formação de seu Estado, suas relações comerciais marítimas de vanguarda e atividade lucrativa dinâmica, sua estrutura social de  gastos abusivos e ostentação levavam sempre sua balança comercial a apresentar saldos negativos. Após sofrer pressões por parte da Espanha e França com relação a terras conquistadas e colonizadas, sua situação comercial ultramarina só pode se manter graças a diplomacia lusitana, ainda que, tivesse que pagar um preço por esse reconhecimento: a perda dos entrepostos asiáticos. Mesmo após estar fora do comércio com a Ásia, a coroa portuguesa continuou extraindo recursos de suas colônias na América e na África que serviam para financiar as necessidades da coroa, contribuindo com a renda da fidalguia e garantindo o sustento de numerosos funcionários régios e de suas famílias, através de concessões de cargos, pensões, comendas etc...
O crescimento da burguesia comercial lusitana, aliada a fortes tensões sociais produzidas pelo poder da nobreza no controle dos cargos mais importantes do Estado, a desigualdade de oportunidades com relação à posse de propriedade, e as más condições de vida do povo, propiciaram condições para o começo da desintegração do Antigo Regime português. Estas tensões sociais corresponderam a graves crises econômicas que resultaram no aparecimento, no final do século XVIII, de revoluções liberais lideradas pela burguesia, interessada em acabar com os regimes monárquicos absolutistas que interferiam diretamente na vida do povo e no controle das negociações comerciais. Na Europa faziam-se ouvir os ecos da Revolução Francesa de 1789, e em Portugal eram introduzidas algumas medidas de caráter liberal, que serviram para aumentar o processo de desintegração do Antigo Regime português. Ocorreu então a Revolução Liberal em Portugal, em 1820, quando os portugueses resolveram superar o absolutismo.

 Xilogravura
Gil Reis [4]


Referências Bibliográficas:
                                                                                                                                                            
FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Homens de Grossa Aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do rio de janeiro (1790/1830). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira Ed., 1998.

SILVA, Francisco Carlos Teixeira. Conquista e Colonização da América Portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda (org.). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 1990.

BARROS, Edval de Souza. Redes de clientela, funcionários régios e apropriação de renda no império português (séculos XVI-XVIII). Rev. Sociol. Polit.,  Curitiba,  n. 17, nov.  2001 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782001000200010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  23  maio  2010.  doi: 10.1590/S0104-44782001000200010.
                 


[1] Graduada em História e Pós Graduanda em História do Brasil pela Universidade Salgado de Oliveira   – UNIVERSO – Rio de Janeiro.
[2] FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Homens de Grossa Aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do rio de janeiro (1790/1830). Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1998. p.81.
[3] FRAGOSO, op. cit., p.83.



[4] Gil Reis - Ilustrador e Gravador.